
Tanta coisa que gostava de escrever àqueles de quem mais gosto... Não sei qual o interesse de escrever quando se pode falar. Talvez fique registado de uma forma mais prolongada. Mas será que alguem relê? Eu recordo-me bem do que me dizem. Utilizo as memórias agradáveis nos momentos difíceis. Ouço os risos. Fecho os olhos e vejo outros. Mas escrever tem pinta. Tem tinta que o tempo não apaga.
Acho esquisito quando me pedem para escrever. Mas acabo por o fazer sem stress. Quando o sono chega parece que a letra solta...
Dizem que quando estamos com os copos, temos o coração mais perto da boca e soltamos a nossa verdadeira essência. Ora, eu estou com os copos sempre que descompenso por cansaço, sono, falta de nutrientes, e outros que tais...
Agora estou.
Posso então dizer ao cybermundo aquilo que penso.
Penso que és única.
Penso que és muito doce.
Mas sabes ser muito má.
Penso que és frágil.
Penso que tens garra.
Penso que és uma boneca de porcelana.
Sei que és linda e que precisas de valorizar.
Toda a gente sabe que és muito muito inteligente e tens que o aproveitar.
Não precisas de ninguém ao teu lado para seres grande.
Preenches-me :)
Recebi o teu bilhete
para ir ter ao jardim
a tua caixa de segredos
queres abri-la para mim
e tu nao vais fraquejar
ninguém vai saber de nada
juro nao me vou gabar
a minha boca é sagrada
Estar mesmo atrás de ti
ver-te da minha carteira
sei de cor o teu cabelo
sei o shampoo a que cheira
já não como, já não durmo
e eu caía se te minto
haverá gente informada
se é amor isto que sinto
Quero o meu primeiro beijo
não quero ficar impune
e dizer-te cara a cara
muito mais é o que nos une
que aquilo que nos separa
Promete lá outro encontro
foi tão fogaz que nem deu
para ver como era o fogo
que a tua boca prometeu
pensava que a tua língua
sabia a flôr do jasmim
sabe a chicla de mentol
e eu gosto dela assim