21 maio, 2007

grande noite do dragão


Tanta coisa que gostava de escrever àqueles de quem mais gosto... Não sei qual o interesse de escrever quando se pode falar. Talvez fique registado de uma forma mais prolongada. Mas será que alguem relê? Eu recordo-me bem do que me dizem. Utilizo as memórias agradáveis nos momentos difíceis. Ouço os risos. Fecho os olhos e vejo outros. Mas escrever tem pinta. Tem tinta que o tempo não apaga.

Acho esquisito quando me pedem para escrever. Mas acabo por o fazer sem stress. Quando o sono chega parece que a letra solta...


Dizem que quando estamos com os copos, temos o coração mais perto da boca e soltamos a nossa verdadeira essência. Ora, eu estou com os copos sempre que descompenso por cansaço, sono, falta de nutrientes, e outros que tais...


Agora estou.


Posso então dizer ao cybermundo aquilo que penso.


Penso que és única.


Penso que és muito doce.


Mas sabes ser muito má.


Penso que és frágil.


Penso que tens garra.


Penso que és uma boneca de porcelana.


Sei que és linda e que precisas de valorizar.


Toda a gente sabe que és muito muito inteligente e tens que o aproveitar.


Não precisas de ninguém ao teu lado para seres grande.


Preenches-me :)


Recebi o teu bilhete


para ir ter ao jardim


a tua caixa de segredos


queres abri-la para mim


e tu nao vais fraquejar


ninguém vai saber de nada


juro nao me vou gabar


a minha boca é sagrada


Estar mesmo atrás de ti


ver-te da minha carteira


sei de cor o teu cabelo


sei o shampoo a que cheira


já não como, já não durmo


e eu caía se te minto


haverá gente informada


se é amor isto que sinto


Quero o meu primeiro beijo


não quero ficar impune


e dizer-te cara a cara


muito mais é o que nos une


que aquilo que nos separa


Promete lá outro encontro


foi tão fogaz que nem deu


para ver como era o fogo


que a tua boca prometeu


pensava que a tua língua


sabia a flôr do jasmim


sabe a chicla de mentol


e eu gosto dela assim


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